Fumaça branca na Capela Sistina anuncia novo papa
Milhares de fiéis que acompanhavam a votação na Praça de São Pedro celebraram o sinal, realizado após a quarta votação do conclave; nome do pontífice será revelado em breve
Por da Redação 08/05/2025 13h24 - Atualizado em 08/05/2025 13h36
Andreas Solaro/AFP

Fumaça branca sobe da chaminé da Capela Sistina, sinalizando a eleição de um novo papa durante o conclave no Vaticano
A Igreja Católica já tem um novo papa. A fumaça branca liberada da chaminé da Capela Sistina, às 13h08 (horário de Brasília), nesta quinta-feira (8), após o quarto escrutínio, confirmou a escolha do sucessor de Francisco pelos 133 cardeais reunidos no conclave desde quarta-feira. Milhares de fiéis que acompanhavam a votação na Praça de São Pedro celebraram o sinal, que indica que o novo pontífice foi eleito com pelo menos dois terços dos votos e aceitou o cargo. O nome do 267º papa da Igreja Católica será anunciado em breve, do balcão da Basílica de São Pedro, no tradicional rito do Habemus Papam.
Antes do anúncio, o cardeal eleito passa por um ritual: ele é conduzido a uma sala reservada para vestir as roupas papais ajustadas ao seu tamanho. Em seguida, o cardeal protodiácono, atualmente o francês Dominique Mamberti, 73, proclamará a célebre frase em latim: “Annuntio vobis gaudium magnum. Habemus Papam” (“Anuncio-vos uma grande alegria. Temos um papa”). Depois, Mamberti revelará o nome do cardeal eleito e o nome papal que ele adotará. A expectativa é que o anúncio ocorra dentro de aproximadamente uma hora.
O processo do conclave segue regras estabelecidas há séculos, com evolução ao longo do tempo. A tradição da eleição em ambiente fechado foi formalizada no século 13, após o mais longo conclave da história, que durou quase três anos. Até o início do século 20, monarcas católicos ainda influenciavam a escolha do papa, com direito de veto, abolido em 1903.
Participaram deste conclave sete cardeais brasileiros: Paulo Cezar Costa, Jaime Spengler, Sérgio da Rocha, Leonardo Steiner, Orani Tempesta e João Braz de Aviz. O cardeal Raymundo Damasceno Assis, por ter mais de 80 anos, não pôde votar. O novo papa será o líder espiritual de cerca de 1,4 bilhão de católicos no mundo.
Publicado por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA